A pele e a exposição solar

Os malefícios da exposição solar exagerada

Estudos concluem que cada vez mais existem casos de pessoas de raça branca que são atingidas pelo cancro de pele. A camada de ozono esta cada vez mais destruída e com isso os raios ultra violeta perfuram facilmente a nossa atmosfera causado doença e envelhecimento precoce da pele. Contudo existem no mercado muitos cremes e loções que nos ajudam a proteger dos malefícios da exposição solar.

Os tipos de pele

A sensibilidade aos raios solares varia bastante, consoante a cor da pele, dos olhos e dos cabelos. De modo geral,distinguem-se seis tipos de pele: o tipo I corresponde aos indivíduos que se queimam e nunca chegam a ficar bronzeados, como os ruivos de olhos azuis e de pele leitosa, ao passo que o tipo VI corresponde aos que se bronzeiam e nunca se queimam, como as pessoas de tipo moreno.
As crianças e os adolescentes são os mais sensíveis, o que é agravado pelo facto de, actualmente, metade do tempo de exposição ao sol acontecer, segundo se pensa, durante os primeiros dezoito anos de vida.

Doenças que se agravam com a exposição solar

Algumas dermatoses, incluindo a acne e a couperose, podem ser agravadas pela exposição ao sol, enquanto que uma reacção, a que se chama fototoxicidade, pode produzir-se com um grande número de medicamentos, ou na sequência da aplicação de cosméticos que contenham, entre outros, alguns tipos de anti-sépticos, de essências (como, por exemplo, a bergamota, a alfazema e outras) ou corantes. Neste caso, o escurecimento da pele é rápido, mas irregular, e o efeito estético é duvidoso.

Vantagens e Perigos da exposição solar

Vantagens

– Favorece a formação da melanina, um pigmento capaz de filtrar alguns desses raios: quanto mais pigmentada a pele se tomar, mais protegida fica contra uma das famílias UV, os raios UV-A. Esse fenómeno natural leva, normalmente, três dias a processar-se e quanto mais frágil for a pele (nas pessoas de cabelo ruivo, por exemplo), mais lento é esse processo.

– Contribuem para a síntese, pelo nosso organismo, da vitamina D. Deste modo, as pessoas que evitam a exposição ao sol podem sofrer carências desta vitamina.

Perigos

– A exposição prolongada aos raios UV conduz ao espessamento e à secura da pele e, portanto, ao aparecimento de rugas precoces. Tanto os UV-B como os UV-A estão implicados nesse processo de envelhecimento, mas, ao que parece, só os UV-B são responsáveis pelos golpes de sol. São eles, também, que atacam o ADN das células da pele e provocam o aparecimento de um cancro específico, o melanoma maligno, cuja incidência aumenta de forma alarmante, sobretudo nas mulheres. Em doses elevadas, os UV-A são igualmente perigosos e constata-se que os cancros cutâneos, como referimos anteriormente, são frequentes nas pessoas de raça branca que se expõem muito ao sol. É o que se passa, por exemplo, com os anglo-saxões que vivem na Austrália.

Nota: os raios UV são particularmente intensos nas montanhas, nas praias, na neve e à beira de água, sobretudo entre as 10 e as 15 horas (hora solar).



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