O sexo é essencial na vida de um casal

3 Aspectos essenciais do casamento que não devem ser negligenciados

A descida pelo ‘corredor do casamento’ e a troca de votos de casamento significa que é para toda a vida, é o momento mais significativo para quem está profundamente apaixonado.

Quantos casais ficam juntos “para o melhor, ou o pior, na riqueza, na pobreza, na saúde e na doença, amar e respeitar, até que a morte os separe“?

Olhando para o número crescente de casais que se divorciam a cada ano, não podemos deixar de questionar a eternidade do casamento.

Vamos explorar os factores que fazem um casamento duradouro.

Depois desse dia mágico, muitos casais pensam que o seu conto de fadas da infância “do príncipe encantado que se casa com uma linda princesa” é real, pois acham que podem realmente viver um casamento feliz e sem problemas. Mas a verdade é que, no momento em que você e o seu cônjuge são declarados “marido e mulher”, começa a realidade de um casamento.

Os casais têm de ver o casamento como uma experiência de vida onde têm que se alimentar um ao outro, mentalmente, emocionalmente e fisicamente. Não há nenhum outro relacionamento mais agradável e feliz que o casamento. É triste dizer que o oposto também é verdade. Quando um casamento fracassa, causa devastação e sofrimento tanto ao marido como à esposa, separados, partindo cada um para um caminho e futuro desconhecidos.

Antes de chegar ao cruzamento onde vai decidir se deve ou não terminar o seu casamento, pense sobre algumas mudanças que pode levar a cabo para salvá-lo.

Quanto tempo passa a apoiar o seu cônjuge mentalmente?

É muito importante incentivar o seu cônjuge, dando-lhe força e estabilidade para conseguir mais na vida, quer em termos de saúde, carreira, amizade, riqueza ou algo de interesse pessoal. Aprendam a definir prioridades em conjunto, como casal. Tomem tempo para explorar novos hobbies juntos, falem sobre as vossas metas e meios para alcançá-las e não se esqueça de ser generoso(a) e dar feedback positivo.

Quanto tempo passa a apoiar o seu cônjuge emocionalmente?

Não é surpreendente que somos feitos para expressar e conter sentimentos? Imagine casar com uma pessoa que se assemelha a um “robô”. Lembra-se da resposta do seu esposo, a última vez que você lhe disse “a cada dia amo-te mais querido”? Isso é o alimento emocional. Nunca deve ser esquecido, você deve oferecer conforto e apoio contínuo.

Este aspecto do casamento é demasiadamente negligenciado. Muitos casais sentem-se desconfortáveis em mostrar as suas emoções genuínas. Isto acontece especialmente com os homens, devido à educação masculina adquirido das gerações passadas. Aprenda a ser um bom ouvinte e a não precipitar os seus julgamentos. A confiança será construída à medida que o seu cônjuge partilha consigo as suas emoções.

Quanto tempo passa a apoiar o seu cônjuge fisicamente?

Quando os negócios da vida começam a ser uma labuta na rotina dos casais, o tempo passado com carícias, beijos e abraços passa para segundo plano e deixa muito a desejar. Escusado será dizer que a vida sexual do casal também é grandemente afectada, deixando ambos insatisfeitos e decepcionados.

Quão importante é o sexo para o casal?

Inúmeras pesquisas mostram que os casais que mantêm uma vida sexual saudável tendem a desfrutar de um casamento mais agradável e mais gratificante. Reserve um tempo para relaxar e desligar-se da sua agenda carregada, para acender a chama do bom humor para o sexo com o seu cônjuge. Mime a sua esposa com rosas e chocolates, não se esqueça de um bilhete de amor “Minha querida esposa ‘sexy’, és simplesmente irresistível!” . Quanto às esposas, vista lingerie sexy e assista ao acelerar do coração do seu marido para a acariciar.

Desde o primeiro dia do casamento que os casais optam por viver suas vidas juntos, independentemente da saúde ou riqueza. Procure sempre dar ao seu cônjuge e não esteja só à espera de receber.

Quando o sexo deixa o Casamento!

O seu relacionamento ainda está cheio de faíscas?

Porque é que alguns casais ‘crescem’ enquanto outros fracassam? Os cientistas sociais estão a estudar matrimónios ‘sem sexo’ em busca de pistas sobre o que pode estar errado nos relacionamentos.

Os casais, em média, têm relações sexuais com o seu cônjuge 58 vezes por ano, um pouco mais de uma vez por semana, de acordo com dados recolhidos a partir da Pesquisa Social Geral que tem monitorizado o comportamento social dos norte-americanos desde 1972. Mas há grandes variações nesse número. Casais com menos de 30 anos de idade têm relações sexuais 111 vezes por ano. E estima-se que cerca de 15 por cento dos casais não tiveram relações sexuais com seu esposo/a nos últimos seis meses a um ano, de acordo com Denise A. Duarte, professora de sociologia na Universidade Estadual da Geórgia, que estudou o casamento sem sexo.

Conversa com a professora Duarte.

P. Existe alguma indicação de que o casamento sem sexo é cada vez mais comum? Ou estamos apenas a ouvir falar mais sobre isso?

R. Suspeito que simplesmente estamos a ouvir falar mais sobre o assunto. Antigamente, antes do ‘controle de natalidade confiável’, um ‘casamento sem sexo’ era uma forma de limitar o tamanho da família. Eram também os dias em que as mulheres não deveriam desfrutar do sexo e, muitas vezes usavam-no como uma ferramenta para ‘regatear’ (porque foram ensinadas a fazê-lo). Além disso, os casais infelizes (que são menos propensos a ter sexo) eram mais propensos a permanecerem juntos por causa das expectativas sociais, ou porque tinham filhos que tinham que criar.

P. Por que é que um casamento se torna ‘sem sexo’? Será que já começa dessa maneira? Ou será que o sexo desaparece?

R. A resposta é tanto uma como outra. Algumas das pessoas do estudo nunca tiveram relações sexuais, desde o início, enquanto outros identificaram um determinado momento, ou evento (nascimento, traição) após o qual o sexo começou a reduzir-se ou parou. Algumas pessoas acostumam-se ao seu cônjuge, e o sexo vai morrendo. Para outros, é a pressão de criar uma família, de criar uma carreira, a idade média adulta. Também há pessoas que têm impulsos sexuais muito baixos, e podem mesmo ser assexuados. Podem ter algumas relações sexuais com os seus parceiros no inicio, mas torna-se insignificante para eles (e geralmente não é muito importante para os seus cônjuges). Essas pessoas também podem estar a lidar com culpa, problemas com o corpo, ou sentem que o sexo é “sujo” ou apenas para a procriação. Um pequeno número de casais apresentou um padrão misto, onde teriam períodos de “festa” e períodos de “fome”.

P. Os casais em casamentos ‘sem sexo’ são menos felizes do que casais que fazem sexo?

R. Geralmente, sim. Existe um feedback da maioria dos casais entre a relação ‘felicidade e sexo.’ Os casais felizes têm mais sexo e quanto mais sexo um casal tem, mais felizes eles relatam estar. Mas tenha em mente que o sexo é apenas uma forma de intimidade, e que alguns casais são bastante felizes (e íntimos), mesmo sem sexo. O estudo revelou que as pessoas com casamentos ‘sem sexo’ tinham considerado o divórcio em muito maior número do que aqueles em casamentos sexualmente activos. Não existe um nível ideal de actividade sexual – o nível ideal é que ambos os parceiros estejam satisfeitos. Quando um (ou ambos) está descontente, então poderá haver problemas conjugais.

P. Será que as pessoas com casamento ‘sem sexo’ podem reacender a sua vida sexual?

R. Alguns conseguem. Mas, quando um casamento existe há muito tempo sem sexo, é muito difícil. Um ou ambos podem ter medo de serem rejeitados ou de se magoarem, ou apenas estar apático ao seu parceiro. Podem não falar sobre sexo há algum tempo ou até mesmo nunca o terem feito e têm dificuldade em falar sobre isso. Os casais que falam sobre as suas vidas sexuais (bem como outros aspectos de suas uniões) tendem a ter casamentos saudáveis, mas é difícil conseguir por um casal a falar, uma vez que estabeleceram um padrão de ‘não-comunicarem’.
Há diferentes opiniões sobre o que fazer para reacender o sexo conjugal. Para alguns casais, pode ser tão simples como um final de semana longe das crianças, um período de férias ou cruzeiro, ou apenas ter algum tempo a sós. Outros podem precisar de ajuda no restabelecimento da comunicação e podem procurar ajuda profissional. A triste verdade é que existem poucos profissionais que lidam e ajudam com esta questão. Muitas vezes, os conselheiros de casamento concentram-se em outros aspectos, em vez de se concentrarem no sexo. Embora esses outros aspectos possam desempenhar um grande papel na inactividade sexual, falar explicitamente sobre o sexo é essencial.

P. As pessoas com casamentos ‘sem sexo’ têm mais probabilidade de se divorciarem?
R. Os estudos revelam que as pessoas em casamentos sem sexo têm mais probabilidade de ter considerado o divórcio e que são menos felizes nos seus casamentos.
Alguns dos ‘antigos’ entrevistados têm-se mantido em contacto, e os mais felizes são realmente aqueles que se mudaram para outros parceiros. Pode ser que a falta de sexo seja um sinal de que toda a intimidade de um casamento já tenha passado, e que ambos seriam mais felizes em outras situações. Pode não ser muito correcto religiosamente e politicamente, mas pode ser uma solução melhor do que ficar num casamento que é doloroso e insatisfatório.
Em suma, estas situações são complicadas. Cada casal tem que examinar suas histórias de vida, suas motivações e objectivos, e se vale a pena trabalharem no sentido de colocar de volta o sexo no casamento. Pode ser uma tarefa difícil e exigir que as pessoas tomem medidas físicas e emocionais que não são confortáveis.



11 Comentários to “O sexo é essencial na vida de um casal”
  1. angélica afonso
    • jon
    • jon
  2. Solange Adriano
    • jon
  3. João Manuel
  4. ruthsznajdleder
    • João Manuel
  5. Luiz Antonio Furtado
  6. Beatriz
    • João Carlos

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